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    Home | Dor Costas | Dor na Coluna Lombossacra: O Que Pode Ser?
    Dor Costas

    Dor na Coluna Lombossacra: O Que Pode Ser?

    Dr. Aurélio Felipe ArantesBy Dr. Aurélio Felipe Arantes13/05/20256 Mins Read
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    Dor na coluna lombossacra
    Dor na coluna lombossacra
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    A dor na coluna lombossacra é um dos problemas mais comuns que enfrento na minha prática clínica diária.

    Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 80% da população mundial apresentará algum tipo de dor nessa região em algum momento da vida.

    Como especialista em coluna, posso afirmar que essa condição pode variar de um simples desconforto a uma dor incapacitante que compromete significativamente a qualidade de vida.

    Para esclarecer todas essas dúvidas, com a colaboração da minha equipe, elaborei esse guia exclusivo explicando em detalhes as causas da dor na coluna lombossacra, sintomas e possibilidades de tratamento.

    O que é a coluna lombossacra?

    A coluna vertebral é dividida em diferentes regiões, sendo a lombossacra uma das mais importantes para nossa sustentação.

    Ela é formada pelas cinco vértebras lombares (L1 a L5) e pelo sacro, estrutura formada pela fusão de cinco vértebras sacrais.

    Esta região é responsável por suportar grande parte do peso corporal e permitir movimentos como flexão, extensão e rotação do tronco, sendo as vértebras lombares as maiores da coluna vertebral, justamente por sua função de sustentação.

    Entre cada vértebra encontram-se os discos intervertebrais, que funcionam como “amortecedores” para diminuir o atrito e permitir a flexibilidade da coluna.

    Além disso, músculos, ligamentos e nervos compõem esse complexo sistema que, quando sofre alterações, pode resultar em dor.

    Causas da dor na coluna lombossacra

    A dor na coluna lombossacra pode ter diversas origens, sendo classificada em três grandes grupos:

    Causas mecânicas (97% dos casos)

    A causa isolada mais comum é a contratura muscular e/ou distensão de ligamentos, geralmente associada à sobrecarga ou má postura.

    Essas condições costumam se resolver em menos de 4 a 6 semanas com tratamento adequado. Outras causas mecânicas incluem:

    • Hérnia de disco: quando o centro gelatinoso de um disco lombar rompe a camada externa e comprime raízes nervosas.
    • Estenose lombar: estreitamento anormal do canal vertebral que comprime nervos.
    • Espondilolistese: deslizamento de uma vértebra sobre outra, comum na região L5 sobre o sacro.
    • Artrose das articulações facetárias: desgaste nas pequenas articulações da coluna.
    • Fraqueza da musculatura estabilizadora: compromete o suporte adequado da coluna.

    Condições não mecânicas (1%)

    Envolvem processos inflamatórios, infecciosos e tumorais que acometem a coluna. Apesar de raras, são condições que exigem atenção especial do médico.

    Doenças viscerais (2%)

    Problemas em órgãos próximos à região lombossacra podem manifestar-se como dor nessa região, como:

    • Cálculos renais.
    • Doenças do pâncreas e vesícula.
    • Patologias intestinais.
    • Problemas ginecológicos como endometriose.
    • Doenças da próstata.

    Epidemiologia da dor lombossacra

    Em 2020, a dor lombar afetou aproximadamente 619 milhões de pessoas em todo o mundo, com projeção de aumento para 843 milhões até 2050.

    No Brasil, um estudo baseado na Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 revelou que 21,6% dos adultos brasileiros apresentaram dor crônica na coluna, com maior prevalência entre mulheres (24,5%).

    Dados globais mostram que a Europa Central (12.800 casos por 100.000 habitantes), Europa Oriental (11.200/100.000) e Australásia (11.100/100.000) apresentam as maiores taxas de prevalência, enquanto o Leste Asiático registra as menores taxas (5.430/100.000).

    Sintomas associados à dor lombossacra

    Os sintomas da dor na coluna lombossacra variam conforme a causa subjacente, mas grande parte dos meus pacientes relata:

    • Dor localizada na região inferior das costas, acima das nádegas.
    • Dor que pode irradiar para os membros inferiores, conhecida como ciática.
    • Limitação de movimentos e sensação de travamento na coluna.
    • Formigamento ou dormência nas pernas.
    • Em casos mais graves, como na síndrome da cauda equina, pode haver alterações no controle da bexiga e intestino.

    A intensidade pode variar de leve a intensa, podendo ser aguda (duração inferior a 4 semanas), subaguda (4-12 semanas) ou crônica (superior a 12 semanas).

    Quando procurar um médico ortopedista

    Embora a maioria dos casos de dor na coluna lombossacra melhore espontaneamente em algumas semanas, a minha recomendação é consultar um médico ortopedista especializado em coluna ao observar os seguintes sinais:

    • Dor intensa que não melhora com repouso.
    • Fraqueza progressiva nos membros inferiores.
    • Alterações no controle da bexiga ou intestino.
    • Dor associada à febre.
    • Trauma recente na coluna.
    • Histórico de câncer.
    • Dor que piora constantemente.
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    Diagnóstico

    O diagnóstico da dor lombossacra é principalmente clínico, baseado na história do paciente e no exame físico detalhado.

    É importante ressaltar que exames de imagem não são necessários em todos os casos e, quando solicitados precocemente sem indicação precisa, não apresentam associação com melhora do quadro e podem levar a procedimentos invasivos desnecessários.

    Em casos específicos, podem ser solicitados:

    • Radiografias.
    • Tomografia computadorizada.
    • Ressonância magnética.
    • Exames laboratoriais.

    Tratamentos disponíveis

    O tratamento da dor na coluna lombossacra varia conforme a causa e gravidade, mas geralmente sigo essas diretrizes:

    Tratamentos conservadores

    • Medicamentos: Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), analgésicos e, em casos selecionados, corticosteroides e relaxantes musculares.
    • Fisioterapia: Exercícios direcionados para fortalecimento da musculatura estabilizadora da coluna.
    • Terapia manual: Manipulação vertebral apresenta forte evidência científica para dor lombar aguda e crônica.
    • Educação em saúde: Orientações sobre postura, ergonomia e neurociência da dor.
    • Exercícios específicos: Pilates, Método McKenzie e outros programas estruturados.

    Procedimentos minimamente invasivos

    • Injeções epidurais de esteroides para casos selecionados.
    • Bloqueios nervosos para alívio da dor.

    Tratamento cirúrgico

    Considero a intervenção cirúrgica em casos específicos, como:

    • Hérnia de disco com déficit neurológico progressivo.
    • Estenose lombar severa.
    • Síndrome da cauda equina (emergência médica).
    • Instabilidade vertebral grave.

    Prevenção

    Para prevenir episódios de dor na coluna lombossacra, recomendo aos meus pacientes as seguintes medidas:

    • Manter boa postura ao sentar, andar e dormir.
    • Praticar atividade física regularmente para fortalecer a musculatura do core.
    • Evitar o levantamento incorreto de pesos.
    • Manter peso adequado.
    • Evitar o tabagismo, que está associado ao aumento do risco de dor lombar.

    Conclusão

    A dor na coluna lombossacra é uma condição extremamente comum que pode ter diversas causas. Felizmente, a maioria dos casos resolve-se com tratamentos conservadores em poucas semanas.

    O importante é estar atento aos sinais de alerta que indicam a necessidade de avaliação ortopédica especializada e adotar medidas preventivas para reduzir as chances de recorrência.

    Compreender que o tratamento multidisciplinar, envolvendo exercícios, orientações posturais e, quando necessário, medicamentos, é a melhor abordagem para lidar com esse problema tão frequente na população.

    Cada caso é único e merece uma avaliação individualizada por um profissional especializado em coluna!

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    Dr. Aurélio Felipe Arantes
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    Ortopedista especialista em coluna vertebral e possui ampla experiência na área. Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Goiás, é membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). CRMGO 11500 – RQE 7219.

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    Dr. Aurélio Arantes é ortopedista especialista em coluna, graduado em medicina pela Universidade Federal de Goiás, membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

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