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    Cirurgias

    Cirurgia de Escoliose é Perigosa?

    Saiba se a cirurgia de escoliose é perigosa. Conheça os riscos reais, taxa de complicações e como a tecnologia moderna aumentou a segurança
    Dr. Aurélio Felipe ArantesBy Dr. Aurélio Felipe Arantes09/06/20256 Mins Read
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    Cirurgia de escoliose é perigosa
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    Como cirurgião ortopedista especialista em coluna vertebral, recebo frequentemente em meu consultório pacientes e familiares preocupados, querendo saber se a cirurgia de escoliose é perigosa.

    Esta dúvida é completamente compreensível, especialmente quando se trata de crianças e adolescentes que precisam passar por este procedimento.

    Com mais de uma década de experiência em cirurgias minimamente invasivas da coluna, posso afirmar que os avanços tecnológicos tornaram estes procedimentos muito mais seguros do que eram no passado.

    A escoliose é uma deformidade tridimensional da coluna vertebral que afeta milhões de pessoas no Brasil. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, mais de 6 milhões de brasileiros vivem com esta condição.

    Quando a curvatura ultrapassa os 45-50 graus e não responde ao tratamento conservador, a cirurgia torna-se necessária para prevenir complicações futuras e melhorar a qualidade de vida do paciente.

    Se você ainda tem receio a respeito da cirurgia de escoliose, a minha sugestão é continuar a leitura deste conteúdo porque irei explicar tudo nos mínimos detalhes!

    Cirurgia de escoliose é perigosa? Conheça os verdadeiros riscos da cirurgia

    O meu papel enquanto cirugião especialista em cirurgias minimamente invasivas na coluna é esclarecer aos pacientes que todo procedimento cirúrgico envolve riscos, e a cirurgia de escoliose não é exceção.

    É fundamental compreender que os riscos são baixos e que os benefícios frequentemente superam as possíveis complicações.

    Os principais riscos associados à cirurgia são:

    • Complicações anestésicas, que são geralmente leves e incluem enjoos, dor de cabeça e vômitos.
    • O risco de infecção pós-operatória varia entre 2% a 11%, sendo influenciado por fatores como presença de diabetes, uso de imunossupressores e a complexidade do procedimento.
    • O sangramento excessivo é outra preocupação, mas estudos mostram que o risco de lesão vascular é extremamente baixo, aproximadamente 2% dos casos.

    O baixo índice de todos esses riscos deve-se ao fato de que a maioria das cirurgias é realizada por via posterior, onde os vasos sanguíneos de grande calibre não estão próximos ao local da operação.

    Riscos neurológicos: a principal preocupação

    A questão que mais preocupa pacientes e familiares é em relação aos riscos neurológicos.

    As estruturas nervosas, incluindo a medula espinhal e as raízes nervosas, estão próximas ao campo cirúrgico, criando o potencial para lesões que podem resultar em perda de sensibilidade, motricidade ou controle dos sistemas intestinal e urinário.

    Felizmente, os avanços tecnológicos reduziram drasticamente esses riscos. A monitorização neurofisiológica intraoperatória permite o acompanhamento em tempo real da atividade elétrica das estruturas nervosas durante toda a cirurgia.

    Esta tecnologia permite que o cirurgião seja alertado imediatamente sobre qualquer alteração na função neurológica, possibilitando correções antes que danos permanentes ocorram.

    Avanços tecnológicos que aumentaram a segurança

    Como especialista em técnicas minimamente invasivas, tenho acompanhado de perto a evolução da cirurgia de coluna.

    Sistemas como o O-arm, que combina tomografia computadorizada com imagens em tempo real, permitem visualização tridimensional detalhada durante o procedimento, aumentando significativamente a precisão na colocação dos implantes.

    A cirurgia robótica representa outro marco, já que possibilita precisão milimétrica na colocação dos parafusos pediculares, fundamental para o sucesso do procedimento.

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    Dados brasileiros sobre segurança cirúrgica

    Os dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIHSUS) mostram que o número de cirurgias de escoliose no Brasil aumentou de 528 em 2012 para 773 em 2016, representando um crescimento de quase 50%.

    Este aumento reflete não apenas maior acesso ao tratamento, mas também maior confiança na segurança dos procedimentos.

    Estudos nacionais demonstram que a monitorização intraoperatória tem sido fundamental para manter baixas as taxas de complicações.

    Uma pesquisa realizada no Instituto da Coluna de Jundiaí, São Paulo, entre 2004 e 2008, mostrou que em 32 pacientes operados, apenas seis apresentaram posicionamento inadequado de parafusos, todos corrigidos sem complicações neurológicas.

    Complicações a longo prazo

    Embora seja importante discutir se a cirurgia de escoliose é perigosa no período imediato, também devemos considerar as complicações a longo prazo.

    Estudos internacionais indicam taxas de reoperação entre 12,9% e 47,5% em seguimentos de 10 anos. É importante entender que muitas dessas reoperações são procedimentos menores e que a alternativa – não operar casos graves – geralmente resulta em deterioração progressiva da qualidade de vida.

    A pesquisa também mostra que a taxa de complicações pode aumentar com o tempo, mas os benefícios da correção cirúrgica, como a melhora da função cardiopulmonar e prevenção de dor crônica, justificam a intervenção em casos apropriados.

    Recuperação e limitações pós-operatórias

    O período pós-operatório requer cuidados específicos.

    Nas primeiras semanas, os pacientes podem experimentar dor controlada com medicação, restrições de movimento e limitações nas atividades físicas.

    O retorno às atividades escolares e trabalho geralmente ocorre entre 2 a 4 semanas, enquanto atividades físicas mais intensas podem ser retomadas após 4 a 6 semanas.

    Em minha experiência, o acompanhamento a longo prazo é essencial. Consultas regulares permitem monitorizar a consolidação óssea, ajustar atividades físicas e identificar precocemente qualquer complicação.

    A maioria dos pacientes retorna às atividades normais com excelente qualidade de vida e alinhamento melhorado da coluna.

    Inovações que reduzem riscos

    Recentemente, tecnologias como o sistema Nemost, utilizado pela primeira vez no Brasil pela AACD em 2024, representam avanços significativos especialmente para crianças menores.

    Este sistema de crescimento automático evita múltiplas cirurgias, reduzindo a exposição cumulativa a riscos.

    A neuronavegação combinada com monitorização neurofisiológica representa o estado da arte atual, proporcionando segurança sem precedentes.

    Como sempre reforço com meus pacientes, a combinação de tecnologia avançada com experiência cirúrgica é fundamental para minimizar riscos.

    Conclusão

    Então, cirurgia de escoliose é perigosa? A resposta honesta é que, como qualquer cirurgia, existem riscos, mas eles são baixos e controláveis com a tecnologia atual.

    Os benefícios de corrigir uma escoliose severa, como a melhora da função respiratória, prevenção de dor crônica e correção estética, superam os riscos, especialmente quando o procedimento é realizado por equipe experiente em centros especializados.

    A decisão cirúrgica deve sempre ser individualizada, considerando a severidade da curvatura, idade do paciente, presença de sintomas e potencial de progressão.

    Em meu consultório ortopédico em Goiânia, dedico tempo necessário para explicar todos os aspectos do procedimento, permitindo que pacientes e famílias tomem decisões informadas baseadas em evidências científicas atuais e não em medos infundados.

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    Ortopedista especialista em coluna vertebral e possui ampla experiência na área. Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Goiás, é membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). CRMGO 11500 – RQE 7219.

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    Dr. Aurélio Arantes é ortopedista especialista em coluna, graduado em medicina pela Universidade Federal de Goiás, membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

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