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    Dicas

    Teste de Spurling para que serve?

    Saiba tudo sobre teste de Spurling para que serve: exame essencial para detectar compressão nervosa cervical.
    Dr. Aurélio Felipe ArantesBy Dr. Aurélio Felipe Arantes06/06/20256 Mins Read
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    Teste de Spurling para que serve
    Teste de Spurling para que serve
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    Uma das perguntas mais frequentes que recebo em meu consultório quando atendo pacientes com dor no pescoço e irradiação para os braços é sobre o teste de Spurling para que serve.

    Como ortopedista especialista em coluna vertebral, posso afirmar que esta ferramenta diagnóstica é fundamental para identificar problemas nas raízes nervosas cervicais.

    Desenvolvido em 1944 pelo neurocirurgião Roy Spurling, este exame físico continua sendo uma das maneiras mais eficazes de avaliar a radiculopatia cervical.

    A dor cervical afeta significativamente a população mundial. Estudos indicam que a prevalência ao longo da vida de um episódio significativo de dor cervical varia entre 40% a 70%, com uma prevalência pontual global de 3,6%.

    No Brasil, dados de pesquisas mostram que a prevalência de radiculopatia em idosos com dor lombar aguda foi de 27,39%, sendo 24,03% em mulheres e 3,36% em homens.

    Estes números destacam a importância de termos ferramentas diagnósticas precisas para identificar e tratar adequadamente essas condições.

    E pensando nisso, vou explicar neste conteúdo tudo o que você precisa saber sobre teste de Spurling!

    O Que É o Teste de Spurling e Como Funciona

    O teste de Spurling é uma manobra clínica que reproduz os sintomas do paciente através da redução do diâmetro do forame intervertebral, sendo especialmente útil para distinguir entre diferentes causas de dor no pescoço e braço.

    O procedimento é realizado com o paciente sentado, enquanto o examinador se posiciona atrás dele. O teste envolve três componentes principais:

    1. Extensão do pescoço.
    2. Inclinação lateral para o lado afetado.
    3. Compressão axial descendente sobre a cabeça do paciente.

    Esta combinação de movimentos fecha os forames intervertebrais do lado da flexão, reproduzindo a dor ou parestesias familiares ao paciente.

    Como É Executado o Teste de Spurling na Prática Clínica

    Em meu consultório, sempre inicio o teste de Spurling de forma gradual e cuidadosa. O paciente permanece sentado confortavelmente enquanto explico cada etapa do procedimento.

    Primeiro, posiciono suavemente a cabeça do paciente em extensão e inclinação lateral para o lado onde ele relata os sintomas.

    Posteriormente, aplico uma compressão axial descendente de aproximadamente 7 kg de pressão sobre o topo da cabeça.

    É importante ressaltar que existem seis variações diferentes do teste de Spurling descritas na literatura médica. A versão que demonstra maior eficácia em provocar sintomas distais é aquela que combina extensão, flexão lateral e compressão axial do pescoço.

    Estudos comparativos mostram que esta variação específica obtém a pontuação mais alta na escala visual analógica (EVA) e provoca dor mais distal no braço.

    O teste deve ser realizado de forma progressiva. Se os sintomas não forem reproduzidos apenas com extensão e flexão lateral, então adiciono a compressão axial.

    Este método gradual garante maior tolerabilidade para o paciente e reduz o desconforto durante o exame.

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    Interpretação dos Resultados e Valores Diagnósticos

    O teste de Spurling é considerado positivo quando reproduz dor irradiada ou parestesias no braço do mesmo lado da inclinação cervical, indicando comprometimento da raiz nervosa.

    Em alguns casos, pode ocorrer apenas dor localizada no pescoço ou ombro, sugerindo irritação da articulação facetária.

    Os estudos mostram que o teste possui sensibilidade de 50% e especificidade de 83% para diagnosticar síndrome radicular cervical.

    Embora a sensibilidade seja considerada baixa, a alta especificidade torna este teste clinicamente valioso. Pesquisas internacionais demonstram que quando o teste é positivo, existe 93% de probabilidade de confirmar radiculopatia cervical através de eletromiografia.

    Uma análise importante publicada no PubMed revelou que o teste de Spurling apresenta especificidade de 93%, mas sensibilidade de apenas 30% quando comparado com estudos eletrodiagnósticos.

    Isso significa que um resultado positivo é altamente sugestivo de radiculopatia, mas um resultado negativo não exclui completamente a condição.

    Teste de Spurling Para Que Serve: Indicações Clínicas Específicas

    O objetivo do teste de Spurling vai além do simples diagnóstico de radiculopatia cervical.

    Especialistas utilizam este exame para distinguir entre diferentes condições que podem causar sintomas similares no pescoço e membros superiores.

    Entre as principais indicações, destaco:

    • Avaliação de dor cervical com irradiação para o braço.
    • Investigação de parestesias nos membros superiores.
    • Diferenciação entre radiculopatia cervical e outras neuropatias.
    • Acompanhamento da evolução do tratamento conservador.

    É fundamental obter a distribuição distal da dor para distinguir adequadamente entre pacientes com radiculopatia real e espondilose cervical simples.

    Outras versões do teste que não conseguem provocar dor distal têm valor diagnóstico limitado, pois a dor permanece principalmente na região proximal do pescoço.

    Integração com Outros Testes Diagnósticos

    O meu papel enquanto especialista em patologias da coluna é explicar aos meus pacientes que o teste de Spurling deve ser utilizado como parte de uma avaliação clínica mais ampla.

    O conjunto de testes de Wainner, que inclui o teste de Spurling, teste de distração cervical, teste de tensão do membro superior e teste de rotação cervical, demonstra alta precisão diagnóstica quando utilizados em conjunto.

    Quando os quatro testes clínicos são positivos, a probabilidade pós-teste de radiculopatia cervical é de 90%.

    Se apenas três dos quatro testes forem positivos, a probabilidade diminui para 65%. Esta abordagem combinada oferece maior confiabilidade diagnóstica do que o uso isolado do teste de Spurling.

    Limitações e Considerações Importantes

    Apesar de sua utilidade clínica, o teste de Spurling possui limitações que devem ser consideradas. A baixa sensibilidade significa que nem todos os casos de radiculopatia cervical serão identificados através deste teste isoladamente.

    Por isso, sempre combino os achados do teste de Spurling com outras ferramentas diagnósticas, incluindo exames de imagem quando necessário.

    A tolerabilidade do teste também pode ser um fator limitante. A manobra completa com extensão, flexão lateral e compressão pode ser desconfortável para alguns pacientes, especialmente aqueles com sintomas mais severos.

    Nestes casos, inicio sempre com movimentos mais suaves e progrido conforme a tolerância do paciente.

    Aplicação Clínica na População Brasileira

    No contexto da saúde pública brasileira, onde o acesso a exames de imagem pode ser limitado, o teste de Spurling assume papel ainda mais relevante como ferramenta diagnóstica inicial.

    A incidência de radiculopatia cervical varia de 0,83 a 1,79 por 1000 pessoas-ano, com pico de intensidade na quarta e quinta décadas de vida.

    Estudos epidemiológicos indicam que as mulheres apresentam maiores taxas de dor cervical que os homens.

    Esta informação é particularmente importante quando consideramos os dados brasileiros que mostram maior prevalência de radiculopatia em mulheres idosas.

    Conclusão

    O teste de Spurling representa uma ferramenta diagnóstica fundamental na avaliação de pacientes com suspeita de radiculopatia cervical.

    Sua alta especificidade o torna especialmente útil para confirmar o diagnóstico quando positivo, embora sua baixa sensibilidade exija integração com outros métodos diagnósticos.

    Como ortopedista com especialização em problemas da coluna cervical, recomendo que o teste seja sempre realizado de forma gradual e como parte de uma avaliação clínica abrangente.

    A combinação com outros testes do conjunto de Wainner aumenta significativamente a precisão diagnóstica, oferecendo aos pacientes um diagnóstico mais confiável e direcionamento terapêutico adequado.

    A compreensão adequada de quando e como utilizar o teste de Spurling é essencial para todos os profissionais que atendem pacientes com dor cervical, contribuindo para diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes.

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    Ortopedista especialista em coluna vertebral e possui ampla experiência na área. Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Goiás, é membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). CRMGO 11500 – RQE 7219.

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