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    Home | Cirurgias | O Que é uma Cirurgia de Laminectomia?
    Cirurgias

    O Que é uma Cirurgia de Laminectomia?

    Dr. Aurélio Felipe ArantesBy Dr. Aurélio Felipe Arantes17/05/20256 Mins Read
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    Cirurgia de Laminectomia
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    Na minha experiência clínica como cirurgião ortopedista especializado em técnicas minimamente invasivas da coluna, a laminectomia surge como um dos procedimentos mais frequentemente indicados para pacientes com compressão medular ou radicular refratária ao tratamento conservador.

    Este procedimento, que consiste na remoção parcial ou total da lâmina vertebral para aliviar a pressão sobre estruturas neurais, tem como objetivo principal restaurar a função motora e a qualidade de vida. 

    No entanto, mesmo com avanços tecnológicos, cerca de 10% a 40% dos operados desenvolvem a síndrome da cirurgia de laminectomia, quadro complexo caracterizado por dor crônica e limitação funcional persistente.

    Este artigo não apenas detalhará os aspectos técnicos da laminectomia, mas também abordará estratégias para prevenir e tratar a síndrome da cirurgia de laminectomia, compartilhando informações baseadas em evidências internacionais e na minha rotina cirúrgica.

    Para pacientes que enfrentam a perspectiva desta intervenção, compreender os mecanismos subjacentes às complicações é tão importante quanto dominar os benefícios do procedimento.

    O que é laminectomia?

    A laminectomia é um procedimento cirúrgico realizado para aliviar a pressão sobre a medula espinhal ou raízes nervosas, geralmente causada por estenose espinhal, hérnia de disco ou outras patologias degenerativas da coluna.

    Muitos pacientes chegam ao consultório com dor lombar intensa, irradiando para as pernas, perda de força ou sensibilidade, sintomas que podem indicar a necessidade desse tipo de intervenção.

    O procedimento consiste na remoção da lâmina, uma estrutura óssea localizada na parte posterior da vértebra, ampliando o canal vertebral e reduzindo a compressão sobre as estruturas neurais.

    A laminectomia pode ser realizada nas regiões cervical, torácica ou lombar, sendo a lombar a mais frequente devido à maior incidência de hérnias de disco nessa região.

    Nos últimos anos, as técnicas minimamente invasivas revolucionaram a abordagem cirúrgica da coluna.

    Utilizando pequenas incisões, instrumentos especializados e câmeras de alta definição, conseguimos realizar a laminectomia com menor agressão aos tecidos, menos dor pós-operatória e recuperação mais rápida para os pacientes.

    Indicações e benefícios da laminectomia

    A principal indicação da laminectomia é a compressão do canal vertebral por hérnia de disco, estenose espinhal ou tumores, que não responderam ao tratamento conservador. Meus pacientes costumam apresentar:

    • Dor lombar ou cervical persistente e incapacitante.
    • Dor irradiada para membros (ciatalgia ou braquialgia).
    • Déficits neurológicos progressivos, como fraqueza muscular ou perda de sensibilidade.
    • Claudicação neurogênica (dificuldade para caminhar devido à dor nas pernas).

    Diversos estudos internacionais reforçam a eficácia da laminectomia. Em uma análise recente, 85% dos pacientes com compressão medular por estenose experimentaram melhora significativa da mobilidade e redução da dor após a cirurgia.

    Em casos de hérnia de disco, a taxa de sucesso chega a 90% nos primeiros seis meses, com relatos de alívio imediato dos sintomas neurológicos e melhora da qualidade de vida.

    Síndrome da cirurgia de laminectomia: o que é e por que ocorre?

    Apesar dos avanços, uma parcela dos pacientes pode desenvolver a chamada síndrome da cirurgia de laminectomia, também conhecida como síndrome dolorosa pós-laminectomia ou “fail back surgery syndrome”.

    Essa condição é caracterizada por dor crônica que persiste ou retorna após a cirurgia, podendo afetar a região lombar, cervical ou irradiar para os membros, e pode surgir por diversos motivos, como:

    • Cicatrização excessiva ao redor das raízes nervosas (fibrose epidural).
    • Lesão ou inflamação dos nervos durante o procedimento.
    • Instabilidade vertebral pós-operatória.
    • Diagnóstico inadequado da causa da dor inicial.
    • Alterações biomecânicas da coluna após a remoção da lâmina.

    Estudos brasileiros e internacionais apontam que a incidência dessa síndrome varia de 10% a 40% dos casos, sendo mais frequente em pacientes com múltiplas cirurgias ou com fatores de risco associados, como doenças degenerativas avançadas ou histórico de dor crônica.

    Sintomas e diagnóstico

    Os sintomas mais comuns relatados são:

    • Dor lombar ou cervical persistente, de moderada a intensa.
    • Dor irradiada para pernas ou braços.
    • Sensação de queimação, formigamento ou dormência.
    • Limitação funcional e impacto na qualidade de vida.

    O diagnóstico é clínico, baseado na história do paciente, exame físico detalhado e exames de imagem, como ressonância magnética, que podem evidenciar cicatrizes, recidiva de hérnia ou outras alterações estruturais.

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    Tratamento e prevenção da síndrome

    O tratamento da síndrome da cirurgia de laminectomia é desafiador e deve ser individualizado. Em minha experiência, a abordagem multidisciplinar é fundamental, envolvendo ortopedista, fisioterapeuta, médico da dor e psicólogo.

    As opções incluem:

    • Medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos e anticonvulsivantes.
    • Reabilitação motora e fisioterapia, com foco em fortalecimento muscular e alongamento.
    • Procedimentos minimamente invasivos para controle da dor, como bloqueios anestésicos, infiltração de pontos-gatilho e uso de TENS (estimulação elétrica transcutânea).
    • Em casos refratários, pode ser indicada a infusão de morfina e lidocaína no espaço peridural, com resultados satisfatórios em até 69% dos pacientes tratados, segundo estudos nacionais.

    A prevenção começa com uma avaliação rigorosa da indicação cirúrgica.

    É essencial selecionar corretamente os pacientes, utilizar técnicas minimamente invasivas sempre que possível e investir no acompanhamento pós-operatório, incluindo reabilitação precoce e educação do paciente sobre cuidados com a coluna.

    Avanços em cirurgia minimamente invasiva e perspectivas futuras

    A evolução das técnicas minimamente invasivas tem sido um divisor de águas na minha prática clínica.

    Com incisões menores, menor manipulação dos tecidos e recuperação mais rápida, conseguimos reduzir significativamente a incidência de complicações, incluindo a síndrome da cirurgia de laminectomia.

    Além disso, a personalização do tratamento, considerando o perfil clínico de cada paciente, comorbidades e expectativas, é fundamental para otimizar os resultados.

    Estudos recentes mostram que pacientes submetidos à laminectomia minimamente invasiva apresentam menor tempo de internação, menor dor pós-operatória e retorno mais rápido às atividades diárias.

    Conclusão

    A cirurgia de laminectomia é uma ferramenta valiosa no tratamento das doenças da coluna, proporcionando alívio sintomático e melhora funcional para a maioria dos pacientes.

    Entretanto, a síndrome da cirurgia de laminectomia permanece como um desafio, exigindo atenção especial na seleção dos casos, técnica cirúrgica apurada e acompanhamento multidisciplinar.

    O diálogo aberto com o paciente, esclarecendo riscos e benefícios, aliado ao uso de técnicas modernas e personalizadas, é o caminho para resultados mais seguros e duradouros.

    Se você apresenta sintomas persistentes após uma cirurgia de coluna ou tem dúvidas sobre a síndrome da cirurgia de laminectomia, procure um especialista em cirurgia de coluna para uma avaliação detalhada e individualizada!

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    Dr. Aurélio Felipe Arantes
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    Ortopedista especialista em coluna vertebral e possui ampla experiência na área. Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Goiás, é membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). CRMGO 11500 – RQE 7219.

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    Dr. Aurélio Arantes é ortopedista especialista em coluna, graduado em medicina pela Universidade Federal de Goiás, membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

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