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    Home | Doenças | Síndrome da Cauda Equina: Sintomas e Tratamento
    Doenças

    Síndrome da Cauda Equina: Sintomas e Tratamento

    Dr. Aurélio Felipe ArantesBy Dr. Aurélio Felipe Arantes16/05/20256 Mins Read
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    Síndrome da cauda equina
    Síndrome da cauda equina
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    A síndrome da cauda equina representa uma emergência neurológica que exige reconhecimento imediato e intervenção cirúrgica urgente.

    Em minha prática clínica como especialista em coluna, observo que o diagnóstico precoce desta condição é determinante para evitar danos neurológicos permanentes.

    Esta síndrome ocorre quando há compressão do feixe de nervos espinais chamado cauda equina, localizado na parte inferior da coluna vertebral.

    O nome “cauda equina” deriva da semelhança visual destes nervos com uma cauda de cavalo, e quando comprimidos, podem desencadear sintomas devastadores que afetam significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

    Se você foi diagnosticado com essa síndrome, te convido a continuar a leitura e entender melhor o que é, causas, sintomas e os tratamentos disponíveis.

    O que é a Síndrome da Cauda Equina

    A síndrome da cauda equina (SCE) caracteriza-se pela compressão e consequente disfunção das raízes nervosas lombossacrais ao nível do saco dural ou abaixo dele.

    Anatomicamente, após o término da medula espinhal no nível da primeira ou segunda vértebra lombar, as raízes nervosas continuam descendo pelo canal medular, formando uma estrutura semelhante a uma cauda de cavalo, daí seu nome.

    Na minha experiência com pacientes acometidos por esta condição, percebo que muitos desconhecem sua gravidade até que sintomas severos se manifestem. A SCE constitui uma verdadeira emergência médica, com incidência estimada entre 1 a 3 casos por 100.000 habitantes.

    As consequências da síndrome da cauda equina podem ser devastadoras quando não diagnosticada e tratada rapidamente: o canal vertebral estreita-se gradualmente da região torácica para a região sacral, tornando a cauda equina particularmente suscetível à compressão nessa área.

    Meus pacientes frequentemente questionam sobre o tempo limite para intervenção – estudos indicam que o tratamento dentro de 48 horas após o início dos sintomas está associado a melhores resultados funcionais.

    Causas da Compressão Nervosa

    As causas da síndrome da cauda equina são diversas, sendo a hérnia de disco lombar a mais frequente, responsável por aproximadamente 45% dos casos que atendo em meu consultório.

    Outras causas incluem:

    • Estenose espinhal.
    • Tumores espinhais (primários ou metastáticos).
    • Traumas vertebrais.
    • Infecções (abscessos epidurais).
    • Malformações arteriovenosas.
    • Espondilite anquilosante.
    • Complicações cirúrgicas.

    Em casos raros, pacientes desenvolvem a síndrome após procedimentos como anestesia epidural ou intratecal.

    O mecanismo fisiopatológico principal envolve não apenas a compressão mecânica direta dos nervos, mas também o comprometimento do suprimento sanguíneo local.

    Esta isquemia neural contribui significativamente para a deterioração neurológica observada. Em minha experiência clínica, pacientes com histórico de problemas degenerativos da coluna apresentam maior risco de desenvolver esta condição.

    Sintomas Característicos

    Os sintomas da síndrome da cauda equina evoluem rapidamente e formam uma constelação clínica característica.

    Oriento meus pacientes a ficarem atentos aos seguintes sinais de alerta:

    • Dor lombar intensa e súbita, frequentemente irradiada para uma ou ambas as pernas.
    • Alterações sensoriais na região “em sela” (períneo, região genital, nádegas).
    • Disfunção vesical (retenção urinária ou incontinência).
    • Disfunção intestinal (constipação ou incontinência fecal).
    • Fraqueza progressiva nas pernas, podendo evoluir para paralisia.

    A disfunção da bexiga constitui um dos sinais mais específicos e alarmantes. Muitos dos meus pacientes relatam sensação de bexiga cheia mesmo após urinar, o que indica retenção urinária – um sinal cardinal desta síndrome.

    A presença de anestesia em sela, caracterizada pela perda de sensibilidade na região perineal, genitais e parte interna das coxas, representa outro sintoma altamente sugestivo que oriento minha equipe a investigar imediatamente.

    Diagnóstico Precoce: A Chave para o Sucesso

    O diagnóstico da síndrome da cauda equina baseia-se na combinação de história clínica detalhada, exame físico minucioso e exames de imagem.

    A ressonância magnética (RM) é o método de escolha por sua capacidade superior em visualizar tecidos moles e estruturas neurais.

    Durante o exame físico, avalio reflexos, força muscular, sensibilidade nas pernas e região perineal, e realizo o teste de tônus do esfíncter anal.

    Dados brasileiros do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo mostram que o retardo no diagnóstico de SCE está presente em aproximadamente 30% dos casos, comprometendo significativamente os resultados terapêuticos.

    Por isso, em minha prática como ortopedista especialista em doenças de coluna, mantenho elevado grau de suspeição clínica diante de pacientes com lombalgia aguda associada a sintomas neurológicos.

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    Tratamento

    O tratamento da síndrome da cauda equina é essencialmente cirúrgico e urgente.

    Um estudo multicêntrico envolvendo 32 centros de referência – incluindo três hospitais brasileiros – demonstrou que a descompressão cirúrgica dentro de 24 horas do diagnóstico está associada a melhores resultados funcionais.

    Como especialista, priorizo a rápida transferência de meus pacientes para centros cirúrgicos adequados quando confirmo o diagnóstico.

    O procedimento padrão consiste na realização de laminectomia descompressiva com remoção da causa da compressão, seja ela um fragmento de disco herniado, tumor ou coágulo.

    Durante minha carreira, venho observando avanços significativos nas técnicas minimamente invasivas, que permitem descompressão eficaz com menor morbidade cirúrgica.

    Após a cirurgia, inicio protocolo de reabilitação multidisciplinar, envolvendo fisioterapeutas, urologistas e psicólogos para maximizar a recuperação funcional.

    Prognóstico e Recuperação

    O prognóstico da síndrome da cauda equina depende fundamentalmente da rapidez do diagnóstico e da intervenção cirúrgica. Explico aos meus pacientes que mesmo com tratamento imediato, a recuperação completa não é garantida.

    Aproximadamente 60-70% dos pacientes operados dentro das primeiras 24 horas recuperam função vesical satisfatória, enquanto apenas 30-40% daqueles operados após 48 horas alcançam o mesmo resultado.

    A reabilitação constitui parte essencial do tratamento, onde programas intensivos de fisioterapia neurológica melhoram significativamente os resultados funcionais.

    Para disfunções urológicas persistentes, trabalho em conjunto com urologistas na implementação de técnicas de autocateterismo intermitente e biofeedback para reabilitação vesical.

    Quando Buscar Atendimento Médico Urgente

    Oriento meus pacientes e seus familiares a reconhecerem sinais de alerta que exigem avaliação médica imediata.

    Qualquer pessoa com lombalgia súbita associada a alterações de sensibilidade na região perineal, dificuldade para urinar ou evacuar, ou fraqueza progressiva nas pernas deve procurar um pronto-socorro imediatamente.

    A demora na busca por atendimento é um fator determinante para resultados desfavoráveis.

    Pesquisas recentes sugerem que campanhas educativas direcionadas a profissionais de atenção primária podem reduzir significativamente o tempo para diagnóstico.

    Um estudo brasileiro mostrou que após treinamento específico sobre reconhecimento da síndrome da cauda equina, houve redução de 37% no tempo médio entre o início dos sintomas e o diagnóstico definitivo.

    Conclusão

    A síndrome da cauda equina representa uma emergência neurológica cuja evolução depende criticamente do reconhecimento precoce e intervenção cirúrgica imediata.

    Como especialista com foco em tratamento de patologias da coluna vertebral, ressalto a importância da conscientização tanto entre profissionais de saúde quanto na população geral sobre os sinais de alerta desta condição.

    O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para minimizar sequelas neurológicas permanentes e preservar a qualidade de vida dos pacientes.

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    Dr. Aurélio Felipe Arantes
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    Ortopedista especialista em coluna vertebral e possui ampla experiência na área. Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Goiás, é membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). CRMGO 11500 – RQE 7219.

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    Dr. Aurélio Arantes é ortopedista especialista em coluna, graduado em medicina pela Universidade Federal de Goiás, membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

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